Páginas

quarta-feira, 12 de junho de 2013

Sobre: Amor Platônico

acho que o que eu mais tive nessa vida, ou pelo menos na minha adolescência foi amor platônico.


conheci diversas pessoas pela internet. e realmente poucas ~pessoalmente~.
então, o resto foi sonho.
tristes sonhos.

tinha esse menino do ceará que conheci numa comunidade do orkut (sim, no orkut!) e realmente achei que algum dia a gente ia se pegar. se tocar. se amar. mas isso nunca aconteceu. não sei se porque eu deveria ter ido pra lá quando tive a oportunidade, ou então se ele realmente quisesse ele teria vindo.

lembrando disso hoje sinto o que? vergonha.
yeah baby.
vergonha porque me declarei demais.
vergonha porque me exaltei demais.
vergonha porque fiquei chato e acabei perdendo o amigo depois.


hoje em dia somos "Oi tudo bem?" e "Até logo". apesar que esse último faz TEMPÃO que não rola. acho que nem um tudo bem não rola há muito tempo. é como essa coisa de olhar pra ex e pensar "poxa, eu transava com aquilo ali".

porque eu resolvi escrever sobre isso? porque talvez aquela solidão que eu sentia de muitas vezes não ter alguém "fixo" foi embora. aquele medo ridículo de nunca encontrar alguém passou. eu encontrei pessoas maravilhosas no meu caminho, demorou pra mim me situar mas encontrei. até um tempo atrás me apaixonei por um "gigolô" babaca e agradeço por não ter dado certo nosso "namoro a distância". e também ~né~ não existe somente homens pra mim me deliciar. tem minhas mulheres, bichinhas, meus doidos amigos heterossexuais, os enrustidinhos que as vezes eu saio. tenho amizade. aprendi a fazer amigos. e se me "dói" passar sem namorado em dois miu e treze? nem ligo. 

quero amor. e acho que isso já tenho de sobra.