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terça-feira, 13 de novembro de 2012

Joguei

um prelúdio. um começo de alguma coisa.

decidi escrever esse livro pra acabar com as falsas mentiras, com as histórias inventadas, com tudo aquilo que falaram de mim nos últimos anos. ou meses. ou semanas. poderia ser uma autobiografia não autorizada, ou uma autobiografia verdadeira e chata. poderia também ser os bastidores das gravações de um filme, ou então de um seriado americano. foram experiências tão medonhas e neo-politizadas que não sei se começo pela perda da virgindade ou então pelo primeiro pelo que nasceu na minha bunda. ou então, minha miséria de solidão desde o ventre da minha mãe. mas tem tantas coisas pra contar. tantas festas pra narrar. tantos medos. tantas portas fechadas na minha cara. tantos "não". tantas vezes caído no poço de cachaça. infinitas coisas. tem também a saída do armário. que me prejudicou tanto. e ao mesmo tempo me ajudou muito.

eu joguei minha moral no lixo.

e é isso que vou contar nos próximos minutos.

quer me ler?

saiba.

tem coisas boas. tem coisas ruins. tem passado negro. tem momentos brancos. felizes. rosas.

uma porção de mim.

e ao mesmo tempo, nada pra mim.