Pois sim, cá estou eu dividindo a minha poesia com as letras impressas de uma filipeta. Me jogarei num vulcão para petrificar o meu corpo e renegar as lesmas terrestres. Depois enfiarei uma faca sobre meu árduo coração e cantarei "Like A Prayer" até ele morrer lentamente. Nada que você me disse adiantou, nada que você me disse funcionou. Eu morrerei lentamente. Gosto de chuva, me poupa lágrimas. E Deus pergunta: "Por que tanto choras, mulher, se a vida eu lhe dei?" Eu não deveria responder, não tenho o costume de falar sozinha. Porém, choro porque sou inteligente o bastante para não saber utilizar-me. Penso por poesia e até mesmo ela esmola meu pranto calado.
Inspiração musical aqui.
