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segunda-feira, 27 de junho de 2016

Poema de Snapchat - PARTE II

As crianças choram.
São caladas com tablets, iPads.
Maçãs digitais.
Robôs digitais.
Tecnologia.

Estupros mentais.
Cadeiras imaginárias.
Loucuras na janela do whatsapp.
Brigas no Grindr.
Vida real surreal.
Digital.

Sono insonso.
Olheiras tenras.
Reclamações da segunda, coitada.

Vida surreal banal bacanal.
Sexo dedilhado.
Gozo em gifs.
Vida meme (mimi).

Me transportem pra 1990.

Não quero mais brincar de tecnologia.