Durante os dois dias de curso experimentamos em grupo o debate sobre
a criação de museus e as ideias que possam surgir quando diversas áreas se
encontram com um determinado propósito. Fomos levados a dois museus na cidade.
Um entomológico e outro histórico. Sentimos a forte diferença que esses dois
lugares possam proporcionar. Você vai se perguntar “tem que ser igual?”.
Obviamente não.
Um dos propósitos geniais dessa junção foi mostrar que as exposições hoje em dia podem ser modernas, que os líderes dessas organizações podem se unir e transformar o velho em novo. Com isso nos foi apresentado um organograma e o plano museológico para que tivéssemos a ciência da ferramenta básica que é esse planejamento estratégico, e isso nos leva aos museus e a fazer uma "auto-crítica" levantando pontos fortes e pontos fracos.
Esses dois dias foram deliciosos. Estive numa roda com museólogos, pedagogos, historiadores e designers. No início tive essa coisa de me sentir meio fora d'água, mas depois fui entendendo a loucura e descobrindo que a melhor coisa foi ter ido para o curso de História. Saímos de lá com várias ideias. Sabemos que nada cai do céu e que infelizmente esse setor da Cultura ainda é deixado de lado, mas batalhamos pra buscar a evolução desse departamento e estamos aptos para que novas coisas possam surgir e que possamos fazer parte de novas criações e que não fique nada somente no papel.
"Enquanto não houver um museólogo de plantão em cada aeroporto, porto e
fronteira no país não haverá verdadeiramente política eficiente de
preservação e guarda do nosso patrimônio artístico e cultural nacional. (Ricardo V. Barradas)"