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segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010

Mulher ferida

Não acredito no que você disse pra mim,
Ontem a noite quando estávamos sozinhos! (GaGa)


Sentei sobre os espelhos quebrados da última briga, chorei tanto. Minha vida é tão insegura, tão insensata, tão in. Hoje arrumo suas coisas, hoje organizo de vez esse inferno particular. Quero dar um basta nessa tristeza peculiar, nessa tristeza que me come aos poucos. Cansei de ser solitária, sozinha, alone. Durmo sozinha há anos, seu corpo deita ao lado do meu, mas sua alma não. Seus tapas, seus tiros, suas palavras que doem. Suas palavras que ferem mais que aquela facada que você me deu no ínicio das nossas brigas. Eu sei que errei também, quem sabe você se arrependeu de ter dito sim na frente dos nossos amigos, familiares mas isso não importa mais. Quero agora que você se dane, se ferre, morra.



Minhas mágoas são mais forte que eu, meu choro não para de sangrar, e por dentro não paro de amar. Como pode depois de tudo, ainda eu sentir amor por você? Como pode depois de tudo, eu ainda sentir prazer em sangrar por você? Isso deve ser castigo, eu devo ter feito xixi na santa ceia ou sei lá, ter atirado a primeira pedra naquela prostituta na outra vida. Eu quero você pra mim, mas não quero seus socos, seu jeito grosso, seu ódio. Eu não quero mais chorar, sangrar, chorar. Não quero mais amar. Não quero mais! (Mateus Bonez)