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quarta-feira, 14 de outubro de 2009

Depois do café



Depois do café, deixei minha alma em alguma esquina perversa. Fui dançar, fui chorar. Nessas noites de pura solidão, esqueço de promessas...conversas. Ontem mesmo joguei meu pálido coração em algum buraco desse bairro tedioso. Eu sou assim, aflito por algo que nunca encontro. Depois do café, deixei minha alma em alguma esquina perversa. Esquina essa, que sempre lembra que sou infeliz. (Mateus Bonez)