PRIMEIRO PARÁGRAFO
Era uma vez uma mulher que se chamava Cristiana e vivia em
São Paulo. Ficou apaixonada, dane-se se pela pessoa certa ou não, e perdeu
nisso a razão e tudo mais que tinha, passando a se comiserar de sua dor ficando
muda; no silêncio, descobriu que amava
tudo que dava por perdido. Desde então tenta, igual a um tetraplégico que por
um canudo na boca tem os comandos da sua vida, pedir alguma coisa de volta.
